quarta-feira, 28 de novembro de 2012

História, que saco!

“Se eu gostasse de história, comprava uma apartamento num museo, me casaria aos 15 anos como uma octogenária e não me atualizaria em absolutamente nada”, seria a frase de um estudante de ensino médio que prefere as atualidades vindas de amigos e internet ao invés de viajar nos detalhes, as vezes cômicos e as vezes sórdidos, da história. Já duas outras imagens melhores sobre história viria no maravilhoso filme “O Caçador de Pipas” (de Marc Foster – 2007 – USA) foi dito “não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar”. Dale Carnegie (escritor e orador americano 1888 – 1955) escreveu que “A história tem sido mudada repetitivamente por pessoas que tiveram o desejo e a habilidade de transferir suas convicções e emoções para os ouvintes”. Por isso não precisamos ser historiadores, mas sabermos minimamente algumas passagens, nos beneficiaria a entender determinados fatos da atualidade e saber por onde o ser humano conseguiu atuar de forma honrosa e as vezes horrorosa. 
Três passagens de uma história recente, a triste ditadura, tem sido discutido nesta semana. E estas três histórias são daquelas que todos precisam saber,
pois trazem além do conhecimento, a reflexão sobre o fato e as várias versões deste fato. A primeira é a retomada da verdade sobre o desaparecimento do deputado federal paulista cassado em 1964, Rubens Paiva, com a primeira evidência de que seu sequestro tinha o conhecimento do exército. No livro “Feliz Ano Velho” (1982, comprem o livro e leiam) de seu filho Marcelo Rubens Paiva, ele relata esta forma traumática de perder o pai em 1971. Nesta semana foi entregue documento à Comissão da Verdade onde retoma-se a esperança de encontrar o local onde ele foi enterrado. Esta passagem pode ser compreendida com a leitura do livro, com o texto neste link.
A segunda história, muito curiosa, é entender o famoso caso do “Atentado no Rio Centro”. Neste evento há muito pra se concluir na leitura atenta e de vídeos de telejornais da época. O resumo, para quem lerá o texto sugerido, é que à época culpou-se o atentado às vítimas que teria caso as bombas tivessem sido todas explodidas. Muito bom o resumo anexo.
A terceira história, muito boa também, foi o “Escândalo do Proconsult” em 1982, onde o recem criado partido PDT teria seu candidato Leonel Brizola derrotado, pois na apuração dos votos tinham “forças” que preparavam para uma fraude no resultado. Leiam no link anexo.

Um comentário:

  1. “Se eu gostasse de história, comprava uma apartamento num museo, me casaria aos 15 anos como uma octogenária e não me atualizaria em absolutamente nada”, seria a frase de um estudante de ensino médio ...

    Um estudante do ensino médio nunca diria a palavra octogenária

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