Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, ética é o conjunto de valores e princípios que (todos) usamos para definir as três grandes questões da vida, que são: QUERO, DEVO, POSSO. Tem coisas que eu quero, mas não posso. Tem coisas que eu posso, mas não devo. Tem coisas que eu devo, mas não quero. Cortella acrescenta ainda: "Quando temos paz de espírito? Temos paz de espírito quando aquilo que queremos é o que podemos e é o que devemos." (Cortella, 2009). Imagem Toscana, Itália.
Como eu havia encerrado o post anterior “bem vindos outras manifestações
semelhantes, em nome de um país melhor, pois não basta fazer um limpa parcial”,
após exemplificar duas opiniões equilibradas, amplas e sem paradigmas ou apegos
subservientes. Uma vinda de Luciano Martins Costa no Observatório da Imprensa e
outra do Ricardo Boechat na Band News. Não é que meus aclamos foram atendidos!
Poucos dias depois veio uma manifestação ímpar, por se tratar de um empresário
de sucesso, que destacou-se cedo em seus resultados e cravados em livro record
de vendas “Virando a Própria Mesa”, Ricardo Semler, que formado na USP em
Direito e em Harvard em Administração, com 28 anos assumiu a empresa do pai, que
mais tarde virara a mesa positivamente. Tucano filiado e assumido, militou
sempre que pode às cores azuis do PSDB, gerou comentário que não surpreende em
conteúdo, pois é conhecido de quem se mantém bem informado, mas surpreende pela
origem, de como e de quem vem. Pode-se imaginar com isso, que além de partidos e poder em
primeiro lugar, possam existir pessoas que visualizam o momento da virada, isto
é, se o diagnóstico do que está acontecendo for adequado, o remédio e a vacina
também o será. Como diz o jurista e professor Wálter Maierovith “é necessário
abrir as informações blindadas”, obviamente para não se ficar comentando e
investigando somente as não blindadas, assim como evitar punir parte e absolver
a outra parte, como já vimos em outros processos. E continuemos na torcida pelas manifestações sábias,
inteligentes e pelo bem do país, onde a medida que aparecerem vou comentando e
expondo aqui. Já as manifestações de uma “nota só”, com o objetivo de blindar
uma parte e expor ou distorcer outra, não acrescentam absolutamente nada, além
de estarem sendo escanteados pouco a pouco.
Semler manifestou-se na coluna Tendências/Debates
do Jornal Folha de São Paulo. Coluna onde o jornal frisa que “não traduzem a
opinião do jornal” (abaixo).
Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me
à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo
histórico para este país.
Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a
Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos
de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes
tentativas, nada feito.
Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem
qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira
da cúpula.
Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em
Paris sabia-se dos "cochons des dix pour cent", os porquinhos que
cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em
décadas passadas.
Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos
militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa
hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve
evasão de R$ 1 trilhão --cem vezes mais do que o caso Petrobras-- pelos
empresários?
Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma de
Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse? (continuação aqui)
Você tem a informação dos fatos através das várias formas que lhe
chegam, seja através do convencional rádio e televisão, seja através das não
mais convencionais revistas e jornais, seja através da mais moderna e adequada,
internet. Ao longo dos anos as notícias com aderência aos fatos passaram a ter
opções variadas, não somente pelo turbilhão de oportunidades que a internet
proporciona, mas também pelo maçante “samba de uma nota só” que os tradicionais
e superados meios de comunicação se chafurdaram. Tem para todos os gostos. Há manifestações
a favor e contra todas as predileções possíveis, abandonando-se complemente a
coerência e sensatez, pois o que se fala mais alto são as paixões e ódios
pessoais, como vimos nesta última eleição e continua até os dias atuais.
Pessoas que se auto-interpretam como honestas, divulgavam às vésperas das
eleições, através das mídias sociais, que "o TSE acabara de divulgar que os eleitores
da oposição (PSDB) deveriam votar no domingo e o da situação (PT) deveriam
votar na segunda-feira, para evitar atritos de rua". Uma desvairada
desonestidade.
As informações chegam muitas vezes em formato tosco, como no exemplo anexo. De qualquer forma sentamos no carro e ligamos o rádio, sentamos na sala
e ligamos a televisão e graças a Deus nos restringimos até financeiramente para
ir atrás de uma assinatura de jornal ou revista. Então através dos conhecidos e
quase secular monopólios de rádio e televisão somos bombardeados de posições
distantes de isenção e completos, mas muito próximo da partidarização e com a “quantidade”
de conteúdo com a conveniência da notícia que se quer dar. Há muita coisa boa,
comentários, posições, discretíssimos posicionamentos, pois há necessidade de
pensar em sua empregabilidade. Colunas como a de Luciano Martins Costa no Observatório da Imprensa aparecem como um oásis. No último sábado uma apresentadora de
televisão tomou enorme cuidado, para com palavras extremamente discretas, expor
o quão se contentava ao ver gente simples, pobres, ao seu redor em aeroportos e
usando de aviões em translados pelo país.
Da mesma forma muito se fala desta Operação Lava
Jato da Polícia Federal, na sua maioria como continuidade da passional campanha
eleitoral, com pouca sensatez, mas com conhecimento exato da maioria das
pessoas de boa informação, do que realmente está acontecendo. Isso não é
possível se obter facilmente, mas algumas manifestações escapam à
regra e foi o que ocorreu recentemente com o jornalista Ricardo Boechat, que
com muito cuidado também, expos um diagnóstico quase perfeito e quase completo da
situação. Bem vindos outras manifestações semelhantes, em nome de um país
melhor, pois não basta fazer um limpa parcial.
Retornando
aos posts, após período observando enorme passionalidade eleitoral e com
sequelas nunca dantes vistas neste país, indo a aberração inédita em todo o
mundo de protestos a favor da volta da ditadura, um pouco de informação
completa e adequada é bem-vinda. Dentro do cenário de que informação a imprensa
deveria fornecer de forma isenta e com a devida ênfase aos prós e contras desta
informação, vale colocar um ponto mal informado nos últimos anos.
A Alemanha
“cubanizou”, diria uma imprensa ultra-direita alemã, se ela existisse, com
intuito de incutir uma ideia errada à população de seu país, para também trazer
desconforto, desinformação e demonizar os atuais governantes. E tudo isso seria
criado porque empresas alemãs participaram da concorrência internacional aberta
pelo governo de Cuba para construção de seu estratégico porto de Mariel. Tudo
isso aconteceu, exceto o processo de desinformação da imprensa alemã, parte
porque a imprensa de lá é mais profissional e isenta e parte porque o povo é
mais atento a tentativas de engodos.
Empresas
alemãs, especificamente empreiteiras de execução e tecnologia, juntamente com
empresas do Brasil, Japão, México e outros, participaram da concorrência
internacional para a construção do Porto de Mariel em Cuba, porque empresas vão
atrás de sua atividade core, ampliar
negócios e gerar lucros. Obviamente os seus respectivos governos, em bids desta natureza, colocam seus
esforços de relações internacionais para ajudar as empresas e de obter
oportunidades econômicas com o negócio, se assim elas enxergarem como
estratégicas para seus países.
A
concorrência foi vencida pelo Brasil, supostamente não somente pelo preço e
expertise apresentado pelas empresas brasileiras participantes, mas também
pelas boas relações que o governo brasileiro tem com Cuba. Brasil é um dos
países que mais externa ser contrário ao embargo econômico americano que sufoca
de forma impiedosa o país por mais de 50 anos, onde neste instante os Estados
Unidos finalmente sinaliza um breve final deste embargo.
Quando uma empreiteira
de execução e tecnologia parte para executar uma grande obra, isto é, de grande
aporte financeiro, requer financiamento, e este busca no mercado privado, a
juros altos, ou através de entidades públicas preservadoras de crescimento do
país, a juros menores. Se estes bancos públicos interpretarem como vantagens ao
país e/ou ao seu povo, irão fazer o financiamento a empresa brasileira.
Exatamente a mesma regra é praticada às empreiteiras de outros países por seus
respectivos governantes.
Daí entra um
Banco de Fomento. O que é um Banco de Fomento? Para que serve? É uma
particularidade do Brasil ou existem em outros países?Todo Banco de Fomento tem um mesmo objetivo:
são indutores, incentivadores, do desenvolvimento sócio econômico do país que
atuam, seja através do financiamento de equipamentos, salários e até de suporte
a projetos e implementações em geral a especificamente empresas brasileiras. Um
Banco de Fomento não pode se transformar em qualquer outro tipo de instituição que
compõem o Sistema Financeiro Nacional. Existem vários Bancos de Fomento no Brasil, onde o maior e mais conhecido é o BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social. Observem, econômico e social, significa incrementar a economia
brasileira e a parte social do seu povo. O Brasil não é o “inventor” dos Bancos
de Fomentos, assim como não é o inventor de Bolsa Família, Programa Mais
Médicos e outros, pois existem em inúmeros outros países. O Brasil ainda está
atrás de muitos países em termos de investimentos através de Bancos de Fomento,
porque países como Estados Unidos, Alemanha, Japão, tem estas estruturas
em benefício de sua população em volumes de dinheiro investido muito maior que
o brasileiro, apesar do BNDES ter batido recorde de lucro no primeiro
semestre e terceiro trimestre de 2014.
São colocadas
tecnologias, fabricados equipamentos de pequeno, médio, grande e até
gigantescos porte. São realizados desenvolvimentos e pesquisa, envolvidos
Universidades, pesquisadores, subcontratados consultorias, terceirizações,
quarteirizações, etc. A demanda é gigantesca em termos de recursos humano e de
materiais. Traz enorme oportunidade a uma infindável gama de trabalhadores,
pois o financiamento somente é permitido com a criação de emprego no país
origem, Brasil. Assim também fazem os outros países.
Todos os
países tem suas empreiteiras trabalhando em inúmeros outros países, da mesma
forma as empreiteiras brasileiras o fazem. Há empreiteira brasileira atuando em
22 países na atualidade. Daí é absolutamente natural que um dos países seja
Cuba. Não se pode comparar ou analisar que o dinheiro gasto no porto de Mariel
o governo brasileiro poderia usar em construir um porto ou um hospital no
Brasil, pois é um racional absolutamente errado que se tenta incutir na cabeça
do povo, isto porque quem atua como participante de uma concorrência é uma
empresa privada. Quando uma concorrência é aberta, é porque tem um cliente que
pagará por um serviço (no caso Cuba), um fornecedor/executor (no caso cerca de
400 empresas brasileiras) e um financiador parcial ou total (no caso o BNDES). Esta
importância às empresas brasileiras é expressa pelo presidente da FIESP em
entrevista à TV no video abaixo.
Se
tudo isso é muito comum, isto é, inúmeras obras as empresas brasileiras fazem
pelo mundo, assim como empresas americanas, alemãs, etc, fazem obras pelo
mundo, vendendo tecnologia, mão-de-obra, expertise, geram muitos empregos e no
caso do Porto de Mariel, são 20 empregos, todos de brasileiros, porque esta
tremenda desinformação às pessoas no Brasil? Porque esta demonização por ser
Cuba? Porque não fazem a mesma crítica quando são feitos obras semelhantes em
outros países? Porque os outros grandes países queriam ganhar esta
concorrência? Começou a refletir agora “cara pálida”?
Porque
não é mostrado outras realidades? Se todos lerem a respeito verão o porquê
países europeus e asiáticos participaram desta concorrência pública. O Porto de
Mariel é estratégico para a passagem de produtos entre países europeus, Brasil,
países centro americanos com toda a costa Pacífica das Américas e países
asiáticos, Austrália, Nova Zelândia. Será um porto independente dos Estados
Unidos, gerando concorrência e melhores oportunidade principalmente ao pré-sal
brasileiro. O interesse é tão grande pelos países à posição estratégica deste
porto, que o mesmo será entregue a administração das operações a empresa da
Holanda e Singapura.
O
mundo está de olho nos benefícios do porto e até empresários americanos,
chefiado pelo diretor da Câmara de Comércio Americana, Thomas Donohue, visitou
o Porto de Mariel e ouviu propostas mútuas de parcerias. Com isso observa-se
ser bastante preconceituoso e lotado de paradigma quando relatam internamente
no Brasil que independente do financiamento do BNDES a empresas brasileiras,
foi doado às obras pelo governo brasileiro através do Ministério do
Desenvolvimento Econômico R$240 milhões (100 milhões de dólares) através de
contrato sigiloso por 30 anos, onde aposta-se num retorno ao desenvolvimento
brasileiro muito superior a isso, pelos benefícios que o Brasil terá no uso do
porto. Volto a dizer, é estratégico demais para irrisórios 100 milhões de
dólares frente aos benefícios brasileiros a exportações e importações. Imagine
o tamanho de interesse de países economicamente melhores que o Brasil, sendo
vencidos por um país emergente, dos BRICS, e que arrematou construção e
priorização, por custo irrisório. Até onde as estratégias estão relacionadas
com a construção do Canal da
Nicarágua pela China, dando alternativa ao monopólio do Canal do
Panamá? Até onde as estratégias brasileiras estão relacionadas com a prevista
queda dos custos de commodities brasileiros com o Porto de Mariel e novo canal
trazendo ao Brasil enorme competitividade?
Até
o Jornal O Globo descreve em trecho de reportagem “Cuba não conta com variedade
significante de matérias-primas e nem é um país industrializado. Mas tem uma
posição geográfica privilegiada, que, no futuro será de grande importância.
Mariel é o porto caribenho mais próximo da Flórida e se encontra a apenas 45
quilômetros de Havana, capital de Cuba, que concentra mais de 20% da população
do país. O investimento no porto é de quase US$ 1 bilhão e só faz sentido
porque em torno dele surgirá uma zona econômica especial, voltada basicamente
para exportações. O Brasil tem uma participação ainda pouco significativa nos
mercados caribenho e da América Central. Mariel é um caminho para que empresas
brasileiras se instalem nessa zona econômica especial e processem produtos
destinados a esses mercados, especialmente os de alta tecnologia, que
utilizarão muitos insumos inexistentes em Cuba (e que, por isso, terão
diferentes origens, fazendo com que o porto tenha papel central em todo esse
projeto). A proximidade com o novo Canal do Panamá também é um fator a se
considerar, para chegada aos mercados situados no Pacífico.”
Independente dos partidarismos e das manifestações pouco sensatas nas últimas eleições, há necessidade de entender melhor política, logística e benefícios aos seu país, ao seu povo. Em um tweet do jornalista Bob Fernandes (abaixo) há uma manifestação clara desta enorme oportunidade de concerto das cabeças das pessoas, não para necessariamente mudar sua opção partidária, mas para não ficarem na escuridão política pessoal.
Nesta quinta-feira,
19/06/14, o que foi mais importante para o Brasil? O sucesso que tem sido a
Copa do Mundo em nosso país? Não, pois apesar de muito importante, o todo poderá
ser melhor comemorado lá no início de julho. De resultados dos sulamericanos
Colômbia e Uruguai na Copa? Não, apesar de significativos para nosso continente. Do resultado do Ibope na corrida presidencial?
Não, pois muita água vai rolar após a Copa e a forte campanha da grande mídia
será balanceada pela propaganda eleitoral gratuita. Nada foi mais importante no
dia do que o aniversário de 70 anos de Chico Buarque de Holanda. Um dos maiores
compositores do mundo, cantor, poeta, escritor, de enorme integridade, de inteligência
impar, humildade exemplar, enfim, um invejável perfil para a maioria dos
brasileiros.
Chico passou
pelas mais diferentes adversidades para se tornar cantor e compositor dos mais
reconhecidos. Do abandono de seu curso de Arquitetura, pelas letras de música
no duro período de ditadura militar onde disfarçava seus protestos em suas
letras, por sua prisão pelo regime militar, por seu “auto-exílio” na Itália,
pela criação da personagem fictícia Julinho da Adelaide para poder expor sua
composições sem perseguições e mais recentemente no “auto-exílio” brasileiro,
pois pra quem não percebeu, ele não é convidado pela grande mídia a expor sua
arte, pois se antepõem, há muito tempo, com uma série de modus operandi desta
grande mídia.
Apaixonado
pelo futebol, sempre discreto, faz preciosas apresentações, trazendo suspiros
de mulheres de todas as idades, seja pelos olhos azuis como também pela paz e
inteligência que transmite ao ambiente que frequenta. O Brasil precisa colocar
um tapete vermelho de Paris, onde está hoje, até São Paulo, para recebe-lo
quando voltar de onde está concluindo seu último romance.
O ator
Alexandre Nero descreveu que “100% dos homens tem inveja de Chico Buarque de
Holanda”, a atriz Débora Secco “obrigada por ter me ensinado, além de gostar de
boa música e incrível poesia, a acreditar no amor, na sensibilidade e nos
sonhos. Artistas como você são presentes raros! Privilégio para nós mortais!
Você viverá eternamente em mim por mais 70 e 70 e 70", Gilberto Gil “hoje
é o dia do querido parceiro Chico Buarque! Bem vindo aos 70!", Caetano
Veloso “o Brasil é capaz de produzir um Chico Buarque: todas as nossas
fantasias de autodesqualificação se anulam. Seu talento, seu rigor, sua
elegância, sua discrição são tesouro nosso". Luciana Chardelli também
escreve detalhes de sua sensibilidade com as mulheres.
Poderia-se
escrever por horas suas obras e virtudes, mas em forma de música seus fãs externam
suas predileções: o escritor Luis Fernando Veríssimo, a atriz Fernanda Torres,
o ex-jogador e médico Tostão e o blogueiro Marquinhos Espindola. Uma, dentre as
várias de minha preferência, está no poema em música, no vídeo abaixo.
Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir
Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios Rompi com o mundo, queimei meus navios Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas Já confundimos tanto as nossas pernas Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão Se na bagunça do teu coração Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido Meu paletó enlaça o teu vestido E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos Teus seios inda estão nas minhas mãos Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás se fazendo de tonta Te dei meus olhos pra tomares conta Agora conta como hei de partir
Em meios corporativos e geralmente em treinamentos de motivação, mostrando posturas adequadas e inadequadas de comportamento, são expostos a teoria do "copo meio cheio e meio vazio", que basicamente é um estímulo ao sujeito ser otimista, abandonando eventuais posições pessimista. O otimista olha um copo pela metade e o descreve como estando "meio cheio", já o pessimista o descreve como estando "meio vazio". Obviamente, para que se expresse como meio cheio ou meio vazio a observação de um copo ou de um evento ao nosso redor no dia a dia, depende de inúmeros fatores, dentre eles: estado de espírito, honestidade, conhecimento sobre o assunto, boa ou má fé, comprometimentos e outros.
Winston Churchill, ex-primeiro ministro inglês, costumava dizer: "o pessimista vê dificuldades em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade".
A pior situação é quando o copo está completamente cheio, transbordando, e o seu interpretador o vê como vazio, ou mesmo o copo está totalmente vazio, e o interpretador o vê como completamente cheio.
Nas mídias sociais nesta semana, principalmente Twitter e Facebook, foram bombadas de apoio à entrevista que a empresária, dona do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, deu ao programa de televisão MC. Ela dá um show de simpatia e conhecimento sobre seu business, ao contrário de seus entrevistadores que não vê o copo meio vazio, na realidade o vê completamente vazio. É uma entrevista didática, imperdível, pois externa em programa ao vivo a realidade que muitas vezes são camufladas para serem expostas ao público.