quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Boas & más notícias da semana - 21~25/10

O maior impacto é o fato do Brasil ter sido destaque no mundo, através da organização internacional Save the Children; onde reconheceu o país como exemplar nos trabalhos de redução da mortalidade infantil (até 5 anos), indo de 62 mortes a cada mil nascidos vivos em 1992 para 14 em 2012, inferior aos 20 que a ONU classifica como erradicado a mortalidade infantil.
Muito significativo também foi o sucesso no primeiro leilão do pré-sal, onde seus resultados trarão gigantescos resultados à sociedade brasileira no futuro e mais diretamente à educação e saúde.
Destaque curioso da semana passada, foi uma colocação da Presidente Dilma Rousseff, que em discurso de divulgação de liberação de verbas para mobilidade urbana no Estado de São Paulo, investimentos em metrôs e outros, olhando para o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou: "A gente tinha que pedir ao FMI para investir. Lembra Governador?", justamente numa semana onde o FMI fez um inoportuno comentário da economia brasileira, sem fazer nenhum paralelo com outras economias no mundo. Não se sabe se o comentário da Presidente foi de satisfação por este status de ser totalmente independente do FMI, ou foi de tirar uma casquinha, comparando com a era do PSDB governando o Brasil que era subserviente do FMI.

Boas
  • O primeiro leilão do pré-sal, para o campo de Libra, num inédito sistema de partilha, distanciando no controverso processo de privatização realizado para as Teles no passado.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Boas & más notícias da semana - 14~18/10

Entre o fato e o consumidor do relato deste fato, nós, tem um intermediário, que é a imprensa escrita, televisada, radiofonada e principalmente websada (desculpem, mas não existe este termo). Principalmente, porque através da Internet é onde hoje podemos ler melhor conteúdo e melhor análise de valor podemos fazer sobre a diversidade de posicionamentos. Este intermediário, passam por diferentes “interferências”: são pagos para colocar uma notícia, são de esquerda, direita ou de centro, tem opções claras partidárias, são lotados de paradigmas e/ou preconceitos, são justos ou injustos, são religiosos ou ateus, são porta-vozes de corporações diversas e quase que raramente seguem o manual e os protocolos do bom jornalismo, assim como raramente são isentos. Exemplos diversos de tudo isso não faltam, mas a chamada Lei Ricupero ou Escândalo da Parabólica, foi uma das mais conhecidas no passado, onde o ex-ministro foi gravado falando, dentre outras inconfessáveis que "Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que ruim, a gente esconde". Assim como já escrevi anteriormente (“Quem pode esconder informações” e em “Vício: falar bem de quem gostamos e mal de quem não gostamos”), o relato de uma notícia pode ser maximizado o que tem baixa importância, assim como minimizado o que tem altíssima importância, e pior, pode-se omitir notícia importante e destacar notícia que nunca aconteceu. Para minimizar estas interferências, toda semana serão destacados aqui notícias importantes positivamente e negativamente da semana anterior, para o país, para as pessoas. Isto beneficia a atualização dos fatos e também estimula a serem relatados pelos leitores a sua opinião, seja de crítica, de endosso ou ainda de complemento ao que foi apresentado, acrescentando links de notícias ruins e más. Benvindo. 

Boas

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Mais Médicos, caso em que a vida é menos importante

Duas perguntas idênticas, feitas de forma diferente, obtém-se respostas diferentes de grupos de pessoas. Porque respondem diferente?
Pergunta 1: Você é a favor ou contra o programa do governo federal Mais Médicos (PMM)? Respostas: Programa CQC da TV Bandeirantes, 64% a favor e 36 % contra (mais de 100 mil participaram via internet). Sala de aula 2º semestre (onde ministro), 21% a favor, 74% contra, 5% indiferente (34 estudantes). Sala de aula 4º semestre (onde ministro), 83% a favor, 15% contra, 2% indiferente (34 estudantes). Colegas de trabalho, 0% a favor, 87% contra, 13% absteve-se (8 pessoas).
Pergunta 2: Se você, ou seu filho, ou mãe, ou amigo ou qualquer ente querido, estivesse moribundo numa cama de hospital, à beira da morte, assistido somente por enfermeiras de experiência, à base de ineficazes medicamentos, gostaria de ser atendido por um médico? Respostas: 100% diria que sim, gostaria de ser atendido por um médico (ao invés de morrer). Resposta obvia, pois ninguém se confessaria suicida.
Mais uma vez a pergunta que não quer se calar, porque respondem diferente? Pensemos e deixemos a resposta para mais tarde.