A ministra Eliana Calmon, até poucos dias, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), surgiu aos nossos olhos executando as funções básicas da posição assumida. De investigadora de delitos, foi ameaçada por todos de fazer investigação sobre sua pessoa, com o intuito claro de apequenar sua gestão e suas pretenções profissionais. Dia a dia que se passavam, sua atuação era tão motivante às esperanças de brasileiros, que passou-se a ler e seguir em noticiários em cada manifestação de nossa heroína. Heroína? Sim. Então paralelamente a vida de Joana D’Arc, será que ela não recebia mensagens e orientações de santos (talvez todos os santos, pois é baiana) para entrar no “exército” (CNJ) para lá começar sua “Guerra dos Cem Anos” e nos salvar? Ela já entrou neste “exército” até de cabelo curto, como Joana D’Arc, e torçamos para que tenha sido um treinamento para liderar futuras “tropas” contra malfeitos diversos. Da mesma forma também, sua atuação causou invejas, além de preocupações, e começou a haver conspirações, como ...
os líderes militares franceses invejosos quando Joana D’Arc ganhava reconhecimento do rei Carlos VII da França, e no caso, nosso reconhecimento e admiração. Ora, se Joana D’Arc foi ridicularizada até por Shakespeare e Voltaire, porque não sofreria bullig jurídico de altos magistrados de nossas cortes e associações de classe? É natural, e este tipo de profissional são nossas vozes e mãos à frente de mazelas que o povo não consegue intervir. Somente através do voto, se ligarem uma coisa à outra. Não permitiremos que a ministra Eliana Calmon vá à “fogueira”, como Joana D’Arc em 30 de maio de 1431, e não precisa ser “canonizada” (em 1920), mas queremos ela atuante, confrontante com o secular status quo, dando inspiração aos mais jovens e às nossas esperanças. Eliana Calmon, Fausto Di Santis e outros juízes, promotores e corregedores heróicos, nos permitam contemplar seu trabalho e usufruir positivamente de seu resultado, o Brasil precisa demais de vocês.
Em março, eu já havia escrito um post para o Dia das Mulheres, destacando a atuação da ministra, onde tem uma entrevista muito boa no programa Roda Viva da TV Cultura.
Para os cinéfilos, poderão conhecer melhor a Joana D'Arc, no filme completo abaixo (apaguem as luzes com pipoca no colo). É um filme maravilhoso (Joan of Arc), mais antigo e mais romântico, com a bela Ingrid Bergman. Para quem gosta de realismo e drama, poderá ver o trayler de uma versão mais recente com a extraordinária Milla Jovovich (Joana D'Arc), Dustin Hoffman, John Malkonvich, Faye Dunaway e outros, no épico "The Messenger: The Story of Joan of Arc".
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