O adágio popular surgido na década de 40 nos Estados
Unidos e manifestado em meios econômicos, corporativos e acadêmicos através da
sigla TANSTAAFL – “There ain´t no such
thing as a free lunch” – e mais recentemente rememorado pelo Nobel de
Economia, Milton Friedman, dá a ideia que algo que parece gratuito, tem por
trás outras intenções – “the idea that it
is possible to get something for nothing”. Em outras palavras, num simples
gesto cordial de pagar um almoço tem por trás intenções, que no conto final
fará parte do custo do produto ou serviço vendido. A mesma dependência não foi
evidenciada para os 11 operários que almoçaram sentados numa viga de construção
do 69º andar do RCA Building a exatos 80 anos (mais tarde trocou de nome para GE Building),
pertencente ao complexo do Rockefeller Centre, na ilha de Manhattan em Nova
York. Isto porque este almoço, registrado na histórica foto “Almoço do Topo de
uma Arranha-céu” (Lunch Atop a Skyscraper)
em 20 de setembro de 1932 pelo fotógrafo Charles C. Ebberts, não levou seus operários
a notoriedade, promoção ou riqueza. A foto, publicada no Jornal New York Herald Tribune poucos dias
depois, dia 02 de outubro, nunca ...
se conseguiu chegar a conhecer um único dos 11 corajosos e aventureiros protagonistas da polêmica foto. Nem seu autor teve grandes vantagens, pois sempre carregou a desconfiança da veracidade da imagem, onde muitos apostam em ser uma montagem pelo simples fato de que os operários não usam equipamentos de segurança. Ken Johnston, especialista da atual agência proprietária da foto, a Corbis (detentora de mais de 13 milhões de fotos históricas, fundada pelo presidente da Microsoft, Bill Gates, em 1989), garante ter o original do negativo e que por uma série de motivos técnicos, a imagem não é uma montagem. Acredita-se que uma sessão de fotos foi fácil terem sido tiradas na época, pois há outras tiradas nestes 800 pés do chão (mais de 240 metros), por serem comum aos operários deste tipo de construção, alem do fato da necessidade de registrar uma construção de destaque em um momento sombrio da história americana, porque estavam no primeiro dos dois anos mais difíceis da chamada Grande Depressão (Great Depression). Um documentário recente sobre a fotografia, "Homens no Almoço" (Men at Lunch) foi premiado no Festival de Toronto – Canadá, onde Johnston manifesta algumas observações sobre a polêmica foto, destacando “Esses caras, ainda farão muito isto”, quando compara que este destemor continua hoje com trabalhadores da construção do novo World Trade Center. Manifesta ainda que “eles vão saltitando sobre essas coisas”, como sendo simples fazê-lo para este tipo de operário. Obviamente, esqueceu Johnston de destacar, que hoje não se permite fazer estas saltitantes peripécias sem EPI´s (equipamentos de proteção individual).
se conseguiu chegar a conhecer um único dos 11 corajosos e aventureiros protagonistas da polêmica foto. Nem seu autor teve grandes vantagens, pois sempre carregou a desconfiança da veracidade da imagem, onde muitos apostam em ser uma montagem pelo simples fato de que os operários não usam equipamentos de segurança. Ken Johnston, especialista da atual agência proprietária da foto, a Corbis (detentora de mais de 13 milhões de fotos históricas, fundada pelo presidente da Microsoft, Bill Gates, em 1989), garante ter o original do negativo e que por uma série de motivos técnicos, a imagem não é uma montagem. Acredita-se que uma sessão de fotos foi fácil terem sido tiradas na época, pois há outras tiradas nestes 800 pés do chão (mais de 240 metros), por serem comum aos operários deste tipo de construção, alem do fato da necessidade de registrar uma construção de destaque em um momento sombrio da história americana, porque estavam no primeiro dos dois anos mais difíceis da chamada Grande Depressão (Great Depression). Um documentário recente sobre a fotografia, "Homens no Almoço" (Men at Lunch) foi premiado no Festival de Toronto – Canadá, onde Johnston manifesta algumas observações sobre a polêmica foto, destacando “Esses caras, ainda farão muito isto”, quando compara que este destemor continua hoje com trabalhadores da construção do novo World Trade Center. Manifesta ainda que “eles vão saltitando sobre essas coisas”, como sendo simples fazê-lo para este tipo de operário. Obviamente, esqueceu Johnston de destacar, que hoje não se permite fazer estas saltitantes peripécias sem EPI´s (equipamentos de proteção individual).
Será que está foto foi posada ou não? Não faz diferença a foto é impressionante de qualquer angulo.
ResponderExcluirAgora, de verdade, seria menos autêntica, não fosse posada. Ou a gente imaginasse que os operários almoçassem todo dia sentados nessa viga suspensa sobre os ceus de Manhattan. Não, eles posaram uma só vez disfarçando o hábito. E isso não torna a foto mais rara?
A diferença para o presente talvez seja o fato de que, por lá, os operários que constroem arranha-céus hoje em dia dificilmente são wasps, como há oitenta anos. Hoje, estão mais para latinos, chineses, árabes, indianos, negros…