quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ser e poder ser sensato, é difícil

Você tem a informação dos fatos através das várias formas que lhe chegam, seja através do convencional rádio e televisão, seja através das não mais convencionais revistas e jornais, seja através da mais moderna e adequada, internet. Ao longo dos anos as notícias com aderência aos fatos passaram a ter opções variadas, não somente pelo turbilhão de oportunidades que a internet proporciona, mas também pelo maçante “samba de uma nota só” que os tradicionais e superados meios de comunicação se chafurdaram. Tem para todos os gostos. Há manifestações a favor e contra todas as predileções possíveis, abandonando-se complemente a coerência e sensatez, pois o que se fala mais alto são as paixões e ódios pessoais, como vimos nesta última eleição e continua até os dias atuais. Pessoas que se auto-interpretam como honestas, divulgavam às vésperas das eleições, através das mídias sociais, que "o TSE acabara de divulgar que os eleitores da oposição (PSDB) deveriam votar no domingo e o da situação (PT) deveriam votar na segunda-feira, para evitar atritos de rua". Uma desvairada desonestidade.
As informações chegam muitas vezes em formato tosco, como no exemplo anexo. De qualquer forma sentamos no carro e ligamos o rádio, sentamos na sala e ligamos a televisão e graças a Deus nos restringimos até financeiramente para ir atrás de uma assinatura de jornal ou revista. Então através dos conhecidos e quase secular monopólios de rádio e televisão somos bombardeados de posições distantes de isenção e completos, mas muito próximo da partidarização e com a “quantidade” de conteúdo com a conveniência da notícia que se quer dar. Há muita coisa boa, comentários, posições, discretíssimos posicionamentos, pois há necessidade de pensar em sua empregabilidade. Colunas como a de Luciano Martins Costa no Observatório da Imprensa aparecem como um oásis. No último sábado uma apresentadora de televisão tomou enorme cuidado, para com palavras extremamente discretas, expor o quão se contentava ao ver gente simples, pobres, ao seu redor em aeroportos e usando de aviões em translados pelo país.
Da mesma forma muito se fala desta Operação Lava Jato da Polícia Federal, na sua maioria como continuidade da passional campanha eleitoral, com pouca sensatez, mas com conhecimento exato da maioria das pessoas de boa informação, do que realmente está acontecendo. Isso não é possível se obter facilmente, mas algumas manifestações escapam à regra e foi o que ocorreu recentemente com o jornalista Ricardo Boechat, que com muito cuidado também, expos um diagnóstico quase perfeito e quase completo da situação. Bem vindos outras manifestações semelhantes, em nome de um país melhor, pois não basta fazer um limpa parcial.

Um comentário:

  1. No meu ponto de vista a construção do porto Maciel foi um investimento certeiro, pois vai trazer vários benefícios para o nosso País. Ira movimentar bastante a exportação e importação e sem pensar que ira beneficiar a economia gerando bastante emprego.
    Daiana Teodoro RA:11412876 2º Administração A


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