quinta-feira, 26 de abril de 2012

Qual será o resultado do embate?

Apesar de iniciar somente na próxima semana, a chamada "CPI do Cachoeira" já gera grande expectativa, seja pelos ineditamente envolvidos, seja por enorme, repito, enorme quantidade de informações que nem chegaram ao conhecimento do público comum, pagão de informações verdadeiras oriundas da grande mídia, mas principalmente porque ainda não saíram da proteção da Polícia Federal. Muitos nomes e instituições já foram comentados, alguns com o alarde maior do que devia e outros quase nada foi dito, apesar do grande envolvimento. Pior ainda são aqueles que fizeram muitas ações nada republicanas, mas nada, absolutamente nada se comenta (artigo excelente aqui). Já houve repercussão no Twitter, como  Top Ten mundial e observa-se cada um cuidando dos seus interesses, restringindo ou alardeando detalhes.   No entanto, uma melhor análise foi feita nesta segunda feira, 23/04, pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e postado no site da Carta Maior. Que os resultados sejam bons para o país e tragam consertos e aprendizados, mas temos que estar atentos ao desenrolar da CPI e principalmente não ter preguiça de procurar pela real informação dos fatos, tal como o blog do jornalista Luis Nassif propõem. Há propostas também, que podem ser lidas no Twitter pelo Hashtag #CPIdoCachoeira, de criar um blog específico pra isso, como fez a Petrobras numa época em que a imprensa estava determinada a massacrar a marca, e ali anteceder o fato ou mesmo elucida-lo. 

Sobre a corrupção, em Carta Maior
A instalação da CPI sobre a possível rede criminosa do contraventor Cachoeira abre uma extraordinária oportunidade de investigar a fundo, não só um caso concreto, mas os métodos, a cultura, a simbiose entre o sistema político, o Estado e as organizações criminosas politizadas. Estas não só interferem na pauta administrativa dos governos, mas também na pauta política dos partidos e podem mancomunar-se com órgãos de imprensa para transitar interessses econômicos e políticos. O artigo é de Tarso Genro. 
Tarso Genro
Ao contrário do que torcem — e em parte patrocinam significativos setores da mídia — não está se abrindo uma crise com a instalação da CPI sobre a possível rede criminosa do contraventor Cachoeira. Abre-se, sim, uma extraordinária oportunidade de investigar a fundo, não só um caso concreto, mas os métodos, a cultura, a simbiose (às vezes espontânea e no mais das vezes deliberada), entre o sistema político, o Estado e as organizações criminosas politizadas. Estas, como já está provado, não só interferem na pauta administrativa dos governos, mas também na pauta política dos partidos e podem mancomunar-se com órgãos de imprensa para transitar, ou interesses de grupos econômicos -criminosos ou não- ou interesses dos diferentes partidos aos quais estes órgão são simpáticos. Para que esta oportunidade seja aproveitada é necessário, porém, que a CPI tenha a predominância de parlamentares que não tenham medo. ... (leia o restante)

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