O adágio popular surgido na década de 40 nos Estados
Unidos e manifestado em meios econômicos, corporativos e acadêmicos através da
sigla TANSTAAFL – “There ain´t no such
thing as a free lunch” – e mais recentemente rememorado pelo Nobel de
Economia, Milton Friedman, dá a ideia que algo que parece gratuito, tem por
trás outras intenções – “the idea that it
is possible to get something for nothing”. Em outras palavras, num simples
gesto cordial de pagar um almoço tem por trás intenções, que no conto final
fará parte do custo do produto ou serviço vendido. A mesma dependência não foi
evidenciada para os 11 operários que almoçaram sentados numa viga de construção
do 69º andar do RCA Building a exatos 80 anos (mais tarde trocou de nome para GE Building),
pertencente ao complexo do Rockefeller Centre, na ilha de Manhattan em Nova
York. Isto porque este almoço, registrado na histórica foto “Almoço do Topo de
uma Arranha-céu” (Lunch Atop a Skyscraper)
em 20 de setembro de 1932 pelo fotógrafo Charles C. Ebberts, não levou seus operários
a notoriedade, promoção ou riqueza. A foto, publicada no Jornal New York Herald Tribune poucos dias
depois, dia 02 de outubro, nunca ...
Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, ética é o conjunto de valores e princípios que (todos) usamos para definir as três grandes questões da vida, que são: QUERO, DEVO, POSSO. Tem coisas que eu quero, mas não posso. Tem coisas que eu posso, mas não devo. Tem coisas que eu devo, mas não quero. Cortella acrescenta ainda: "Quando temos paz de espírito? Temos paz de espírito quando aquilo que queremos é o que podemos e é o que devemos." (Cortella, 2009). Imagem Toscana, Itália.
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Eliana Calmon nossa Joana D'Arc
A ministra Eliana Calmon, até poucos dias, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), surgiu aos nossos olhos executando as funções básicas da posição assumida. De investigadora de delitos, foi ameaçada por todos de fazer investigação sobre sua pessoa, com o intuito claro de apequenar sua gestão e suas pretenções profissionais. Dia a dia que se passavam, sua atuação era tão motivante às esperanças de brasileiros, que passou-se a ler e seguir em noticiários em cada manifestação de nossa heroína. Heroína? Sim. Então paralelamente a vida de Joana D’Arc, será que ela não recebia mensagens e orientações de santos (talvez todos os santos, pois é baiana) para entrar no “exército” (CNJ) para lá começar sua “Guerra dos Cem Anos” e nos salvar? Ela já entrou neste “exército” até de cabelo curto, como Joana D’Arc, e torçamos para que tenha sido um treinamento para liderar futuras “tropas” contra malfeitos diversos. Da mesma forma também, sua atuação causou invejas, além de preocupações, e começou a haver conspirações, como ...
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Ciúmes e Preconceito: doenças sem cura
Quando se imaginava que todas as doenças já estariam sobre controle, o mal do século, Alzheimer (progressiva perda de memória), veio para desafiar a ciência, pois não se sabe de sua origem, não há evidências de sua hereditariedade, não se conhece sua cura, sua profilaxia, enfim, só se tem estatísticas, tais como as que atividades profissionais de Professor e Ator tem menor incidência da doença e atribuem os especialistas ao fato destas categorias terem hábitos de leitura por muito mais tempo que outras atividades. E não precisa ser estudioso do assunto para saber que não se morre de Alzheimer, mas com Alzheimer, pois a degradação da qualidade de vida levam os pacientes a doenças de difícil recuperação.
Já ciúmes, como dizia o saudoso e genial psicólogo José Ângelo Gaiarsa, é uma doença sem cura, com controles através de terapias, meditação, levando o paciente a uma situação de melhor controle, melhor ambientação aos seus relacionamentos, mas sem cura.
O preconceito está neste rol de doenças sem cura, pois é da personalidade do indivíduo, incrementada ou reduzida em seu meio ambiente, pode também, como o ciumes, controlar-se em algumas situações, pois pode gerar prisão, brigas, envergonhamento, mas sem cura. Exemplo desta situação é o de uma candidata nestas eleições que colocou o post abaixo em sua página pessoal. Conhecidos eventos foram o de um famoso jornalista da televisão com sua indignação porque um gari "ousava" dar feliz ano novo ao povo num final de ano, o de uma jornalista que caracterizava em vídeo que somente as elites como sendo "cheirosas" e o clássico caso de um jornalista de Santa Catarina que se indignava do porque agora "qualquer miserável" tem carro. Tivemos muitos eventos na campanha eleitoral de 2010 (todos registrados na internet) e que torçamos estarem envergonhados para estas de 2014.
Alzheimer, não é percebido por seu possuidor. Já ciúmes e preconceito, também não são percebidos algumas vezes pelo próprio paciente, principalmente em momentos de surtos. Mas quando raramente tomam ciência de seus ataques, ratificam seus posicionamentos, potencializando seus descontroles ou manifestam toscas justificativas, receosos dos impactos negativos sobre sua pessoa.
sábado, 21 de julho de 2012
O dia do amigo
Nesta sexta-feira, 20/07, comemorou-se o DIA DO AMIGO. A palavra amigo suscita uma infinidade de percepções pessoais, porque efetivamente faz parte do sentimento humano, e cada um tem sua própria definição de amigo.
Buscando no tempo, o mais famoso personagem de histórias em quadrinhos e que tornou-se uma expressão popular até hoje, servindo para ironizar uma pessoa que não é seu amigo, foi o Amigo da Onça. Criado por Péricles Andrade Maranhão, publicado na revista O Cruzeiro na década de 40, sobreviveu até 1972 e retornou recentemente em retrabalhos até em 3D. O maravilhoso personagem, satírico, irônico e crítico de costumes, caracterizava-se por colocar as pessoas em situações embaraçosas. A origem da expressão "amigo da onça" surgiu da seguinte anedota:
" Dois caçadores conversam em seu acampamento:
- O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
- Ora, dava um tiro nela.
- Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
- Bom, então eu matava ela com um facão.
- E se você estivesse sem o facão?
- Apanhava um pedaço de pau.
- E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
- Subiria na árvores mais próxima!
- E se não tivesse nenhuma árvore?
- Sairia correndo.
- E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
- Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?"
Jô Soares, tinha um personagem (El Gardelón - 1981) que expressava a mesma situação, isto é, passavam a ele atribuições nada amigas e ele ironizava com a frase utilizada até os dias atuais: "mui amigo".
Milton Nascimento diria "... amigo é coisa pra se guardar, do lado esquerdo do peito, dentro do coração ...". Já Vinícius de Moraes diria e eu concordo muito:
Já alguns políticos, que inebriados pelo poder, lutam com todas as armas para mante-lo, afirmam "... aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei ...", isto é, a quem os acompanha nas falcatruas, lhes recompensam com o que se possa imaginar de bom, já aqueles que os dificulta, simplesmente os aplica os mais pesados processos e destruição caluniosa de reputação. Nesta união de "amigos" pelo poder, dentre as várias barbaridades identificadas até agora nas transcrições dos grampos de operações da PF, no âmbito da CPI do Cachoeira, destaca-se a descoberta desta semana, que na campanha presidencial de 2010 a então candidata Dilma Rousseff teve seu sigilo fiscal violado, junto a cerca de 20 parlamentares. A operação anti-Dilma naufragou, por motivo simples, nada foi encontrado, sobrando apenas o pobre factóide "bolinha de papel".
Buscando no tempo, o mais famoso personagem de histórias em quadrinhos e que tornou-se uma expressão popular até hoje, servindo para ironizar uma pessoa que não é seu amigo, foi o Amigo da Onça. Criado por Péricles Andrade Maranhão, publicado na revista O Cruzeiro na década de 40, sobreviveu até 1972 e retornou recentemente em retrabalhos até em 3D. O maravilhoso personagem, satírico, irônico e crítico de costumes, caracterizava-se por colocar as pessoas em situações embaraçosas. A origem da expressão "amigo da onça" surgiu da seguinte anedota:
" Dois caçadores conversam em seu acampamento:
- O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
- Ora, dava um tiro nela.
- Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
- Bom, então eu matava ela com um facão.
- E se você estivesse sem o facão?
- Apanhava um pedaço de pau.
- E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
- Subiria na árvores mais próxima!
- E se não tivesse nenhuma árvore?
- Sairia correndo.
- E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
- Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?"
Jô Soares, tinha um personagem (El Gardelón - 1981) que expressava a mesma situação, isto é, passavam a ele atribuições nada amigas e ele ironizava com a frase utilizada até os dias atuais: "mui amigo".
Milton Nascimento diria "... amigo é coisa pra se guardar, do lado esquerdo do peito, dentro do coração ...". Já Vinícius de Moraes diria e eu concordo muito:
Já alguns políticos, que inebriados pelo poder, lutam com todas as armas para mante-lo, afirmam "... aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei ...", isto é, a quem os acompanha nas falcatruas, lhes recompensam com o que se possa imaginar de bom, já aqueles que os dificulta, simplesmente os aplica os mais pesados processos e destruição caluniosa de reputação. Nesta união de "amigos" pelo poder, dentre as várias barbaridades identificadas até agora nas transcrições dos grampos de operações da PF, no âmbito da CPI do Cachoeira, destaca-se a descoberta desta semana, que na campanha presidencial de 2010 a então candidata Dilma Rousseff teve seu sigilo fiscal violado, junto a cerca de 20 parlamentares. A operação anti-Dilma naufragou, por motivo simples, nada foi encontrado, sobrando apenas o pobre factóide "bolinha de papel".
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Quem pode esconder informações
Há
situações, que omitir premeditamente uma informação é reflexo de preservação,
amor ou compaixão. Já em outras situações, esta omissão caracteriza
negligência, crime ou no mínimo anti-ética. Como já descrito no post de 28/02
último, “Faça o que eu falo, não faça o que eu faço”, é aceitável em nosso dia
a dia familiar, questionável no mundo corporativo e é condenável no meio político
e midiático (imprensa). Um gerente de uma empresa que trabalhei a muitos anos
atrás, tinha a mania de resgatar, atrás de seus óculos, a meleca alojada no
canto do olho, e leva-la à boca. Ato repetitivo e quase involuntário como a
dermatomania de roer unhas. Outro gerente, desta falida empresa, ia ao banheiro
e não lavava as mãos. A notícia disseminada, fazia com que as pessoas que
compartilhavam o teclado do seu microcomputador levassem álcool para fazer a
assepsia antes de seu uso. Os filhos destes gestores, provavelmente, omitiam estes
“desvios”, pois os amavam, já os funcionários deles, que eram pouco amigos,
divulgavam de forma ampla e irrestrita. Ação normal a dos filhos e no mínimo
inconsequente a dos funcionários. Dentro deste racional ocorreu na quinta-feira
da semana passada, 05/07, um fato que tem explicação semelhante ao descrito
acima: a CPI do Cachoeira decidiu por convocar 4 pessoas para depor: Fernando
Cavendish (ex-diretor da empreiteira Delta), Luiz Pagot (ex-diretor-geral do
Dnit), Paulo Preto (ex-diretor da Dersa) e Raul Filho (prefeito do PT de
Palmas-TO). Convocação dos 4 absolutamente pertinentes para as investigações,
dado as evidências em gravações telefônicas e relações com a empreiteira. Nos
telejornais noturnos mais famosos, neste mesmo dia, e nos matutinos do dia
seguinte, exceto o da noite da Record
com a Ana Paula Padrão, omitiram completamente que havia sido convocado um dos
4 depoentes, Paulo Preto. Porque esta premeditada omissão? O cidadão comum,
desinformado, obviamente não percebeu. Ainda dentro deste racional, nesta
terça-feira, 10/07, o jornalista Paulo Henrique Amorim, descobriu dentre os
milhares de trechos de escutas transcritas do grampo da operação Vegas da
Polícia Federal e que gerou a CPI do Cachoeira, evidências preciosas de que
houve premeditada omissão de informações em revista de grande circulação, pois
prejudicaria o resultado das eleições que se aproximavam. A quem prejudicaria? Porque
um fora da lei pode determinar omissão de informação sobre a imprensa? A quem
beneficiaria? Tire sua conclusões com a reportagem anexa aqui. Existem inúmeras situações reais semelhantes que poderia-se
exemplificar e todos nos meios políticos e/ou midiáticos (imprensa) que é
inaceitável a omissão e a parcialidade. Leiam a respeito, a Internet está ai pra isso.
domingo, 24 de junho de 2012
Os sites maliciosos, o que fazer?
Cada vez ficamos mais tempo lendo e teclando na web,
nos abstraímos com seu conteúdo e nos descuidamos com os vários sinais de
invasão da nossa privacidade. Dependendo da idade do internauta, do sexo, dos
objetivos de uso, do conhecimento, do grau de estudo, enfim, de vários fatores,
levam à total alienação aos perigos até o extremo da proteção de seu
equipamento. Como as invasões, normalmente através de malware ou phishing, são muito
bem introduzidas em meio às navegações na web, somados ao fato que os usuários comuns
não se importam com proteções, pois dá trabalho e precisa se informar, os sites
maliciosos aproveitam. Malware, são
softwares ocultos capaz de roubar informações confidenciais do seu computador,
são cada vez mais espalhados pela web e Phishing,
que através de emails alguém tenta enganá-lo a revelar informações pessoais
enviando emails falsos que parecem legítimos, continua a ser uma das maiores
ameaças online. Um dos métodos mais populares que os golpistas utilizam é algo
chamado falsificação de domínio. Com esta técnica, alguém envia uma mensagem
que parece legítimo quando você olha para a linha "De", embora na
verdade é uma farsa. Os navegadores se preocupam muito com isso e tem seus
métodos inibidores destas maliciosas iniciativas. O Google Safe Browsing (Equipe
de Navegação Segura) é um serviço que agrega informações sobre URLs maliciosos
a partir de várias fontes, incluindo uma frota de conteúdo de rastreamento
especializados-robôs, operados pela gigante de busca na Internet. Navegadores e
seu software de segurança básica irá detectar muitos ataques de phishing, mas não todos. A recomendação
é se uma mensagem lhe parece estranho, olhe atentamente para o endereço. Se
você ver alguma coisa de dizer Chase, que vem de chase@online.com, excluí-lo.
Na verdade, nunca clique em um link em um email se você não sabe ao certo quem
a enviou. Um malware vem em um email,
ou mensagem Tweet ou Facebook, que parece vir de alguém que você conheça ou de
uma instituição .com que você faz negócios, como seu banco ou empresa de cartão
de crédito. O Google, através de sua Equipe de Navegação Segura, detecta:
São quase 10 mil sites maliciosos que surgem por dia.
Entre 12 e 14
milhões de consultas realizadas diariamente pelo Google, ao menos uma retorna com site que hospeda código malicioso.
Um total de 300 mil downloads por dia são sinalizados com uma advertência dada pelo serviço de segurança do Chrome (navegador do Google).
Há crackers que ser focam em sites de comércio online e há falso alertas de antivírus.
O Google trabalha para detecção instantânea de phishing, proteção de downloads para o Chrome e proteção para aplicativos Android. Enquanto isso, fique atento, faça consultas e informe-se, tais como no Google Webmaster Tools, alerta ao pesquisar na web e site da stopbadware. No mapa abaixo pode-se ver quanto o Brasil é um dos campeões no mundo a presenciar phishing em suas navegações na web e quanto tem com sites hosted. Já o gráfico mostra a evolução de identificação pelo Google de sites phishing mensalmente.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
A tampa e a panela
31/05, por volta de 19hs., excepcionalmente dando um
tempo a um final de expediente, para chegar a hora de um novo compromisso às
19:45hs., invado um supermercado do bairro, atrás de algo, não sabia ao certo o
que. Num segundo momento decidi por comprar farinha de trigo integral para um
dia fazer pão, na máquina pra isso, claro. Procurei também por um pão de forma
para o café matinal, como se me fosse possível tomar o café matinal. Ao chegar à grande gôndola de pães, me pus de cócoras, para tentar chegar ao “buraco” que
estava o pão que eu queria (aveia ou estes que tem agora de 300 grãos). Nisso
chega um casal, de namorados morando juntos, noivos ou casados, mas algo como “presos”.
Ela à frente com velocidade maior, mais determinada e ansiosa, e mais atrás, um
rapaz. Ambos bonitos, próximos de seus 27 anos. Logo ouço uma primeira primeira
voz de comando da moça, forte e firme, praticamente uma ordem: “pega pão”. Neste approach me foi suficiente para entender o dia dia do casal. Ele
fala calmo e em tom moderador: “vou pegar um integral” e se dirigiu para o
pickup do item litigioso. Ela aumenta o tom e em expressão de autoridade diz: “eu
não quero pão integral, eu não como pão integral”. Ele diz olhando para gôndola escolhendo o produto que “é importante
pão integral”. Ela para seus movimentos com o carrinho de compras, fulmina o
companheiro com o olhar e quase gritando exclama: “eu não gosto de pão
integral”. Eu de cócoras, quase levanto para mediar e sugerir que se levasse
dois pães, mas na sequência ele pacientemente responde: “eu também não gosto,
mas como, porque é importante” e complementou apaixonado “beem...”. Ela já quase
a beira de um ataque, esbraveja: “não quero pão integral, não como, não pega,
não pega, entendeu?” e tudo isso já se podia escuta-la num raio de 10 metros, a sorte deles é que somente nós três estávamos neste raio. Eu
sabia que não me sobraria chutes, apesar de estar aos seus pés, pois da minha
experiência sei que nada mais é do que uma self-therapy realizada por casais
que estão seguros em quem batem. Sumiram rapidamente entre as outras gôndolas e
não percebi a decisão, mas me pareceu que o rapaz dançou em suas pretensões naturalistas
de comer pão integral e lembrei de Adoniran Barbosa que dizia "bom de briga é aquele que cai fora". Mais tarde, vejo a bela e brava moça distante do manso rapaz,
chamando-o para mostrar algo, onde ela acenava com a mão e como um sargento, mais
uma vez ordenou forte: “vem aqui”. Este “vem aqui” foi tão ordenante, grosso
até, que mais nada me restou a não ser rir, e torcer para que a tampa se adapte
à panela um dia, pois não há TPM ou stress que justifique. Se para definir a compra de um
pão em local público há este embate, como não será em casa quando o primeiro filho
esgoelar por uma noite inteira? Lembrando ainda que esta intempestividade, não é privilégio das mulheres, pois homens fazem shows tão maravilhosos (para o público como eu) quanto as mulheres.
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito."
Carlos Drummond de Andrade
Toada do AmorE o amor sempre nessa toada!
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito."
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 29 de maio de 2012
Indicador de desempenho, simples assim
Na definição
acadêmica de Indicador de Desempenho nos reportamos normalmente às medidas de
processos produtivos ou de serviços, onde se juntam seus dados, na maioria
numéricos, representando sua medida e resultados. Estes indicadores expressam os
mais diferentes processos que nossa imaginação não possa alcançar, pois
obviamente, não temos conhecimento de todas as ciências. O que se sabe é que
independente do que este indicador de desempenho venha medir e expor os seus
resultados, algumas peculiaridades são comuns a todos eles. Um Indicador de Desempenho deve medir processos críticos, estes devem ser interpretados e expostos
de forma isenta e adequada, demonstrando controle e dela poder gerar ações de
correção. A nossa particular saúde financeira, nos faz tomar decisões de
investimentos, maior retenção de despesas, projetar a compra de um bem, dentre
outros. O controle de consumo e gastos de nosso automóvel, nos proporciona concluir
se algo desregulou no veículo e qual combustível utilizar. Inúmeras outras
medidas de desempenho nos leva a garantia de ter às mãos as rédeas do processo. Distorções
do conceito correto de indicadores de desempenho podem ainda ser praticados
involuntária ou voluntariamente. São aqueles onde se destacam processos sem
nenhuma relevância em detrimento de processos de interesse geral. Dados podem
ser omitidos ou dado pouca ênfase. Números podem ser “torturados”, isto é,
apresentado de forma a dar pouco destaque ou pior, serem fraudados. Expressa-lo
de forma relativa e não absoluta ou vice-versa, de tal forma a expressar o
interesse do seu criador. Um bom texto sobre este bad-subject está no blog paginadowill, onde mostra
estas variações negativas de apresentação de indicadores. A matéria escrita por
Leandro Callegari Coelho, no site da Logística Descomplicada, como um nice-subject, mostra
didaticamente os conceitos adequados sobre Indicadores de
Desempenho.
Estratégias e Indicadores de Desempenho
Os indicadores de desempenho, também chamados de KPIs
(key performance indicators) são medidas de desempenho, quantificáveis,
que ajudam as empresas a definir, avaliar e melhorar sua performance em áreas
consideradas importantes para a organização. Como são medidas globais, que
envolvem toda a empresa, devem refletir ... (leia o restante)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Tecnologia para nossa alegria
Cria-se e nos são fornecidos inovações diariamente, seja num carro, num celular, um eletrônico, no controle de estoque, no avião, no fórmula 1, em um show, cinena, games, enfim, onde puder gerar destaque, venda e utilidade. São muitos investimentos, fusões entre empresas, mudança de CEO´s definindo novos rumos, de tal forma a constantemente não "parar a roda" da tecnologia. Apesar das crises de 2008 e a atual, a demanda é latente e sedenta do que está por vir dos laboratórios de desenvolvimento.
Passe o mouse sobre a hora, minutos ou segundos abaixo. Os segundos são constantes acrobacias (que me levaria ao hospital).
Passe o mouse sobre a hora, minutos ou segundos abaixo. Os segundos são constantes acrobacias (que me levaria ao hospital).
No vídeo abaixo uma amostra do que o mercado oferece, apesar que uma parte está em desenvolvimento e ainda não é comercializado, mas muito em breve será do nosso uso, como um iPad que há muito pouco tempo não se imaginava tê-lo à mão com toda suas funcionalidades, tornando seu CEO, Tim Cook, o mais bem pago no mundo em 2011 e ainda agora mantida no top do ranking das marcas mais valiosas no mundo entre as empresas de tecnologia.
Dois pontos para refletir. Muito lixo será criado em todo o mundo pela evolutiva demanda e a rápida substituição de tecnologias, sem o descarte adequado. E muitos estímulos e coisas novas aparecerão da compra da Motorola pela Google, anunciada em fevereiro e fechada no dia de hoje, após aprovações de países produtores da marca e assumindo o novo CEO, Dennis Woodside.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Todos com acessos a informações
Em 18/11/11 a
presidenta Dilma sanciou a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11) que entra
em vigor hoje. Na semana passada foi criada o grupo de sete pessoas, chamado
Comissão da Verdade. Acelera-se desenfreadamente a instalaçao de bandas larga
por todo o país, o acesso irrestrito a todos à Internet. Mas se Democracia a temos a tantos anos, porque
tantas iniciativas, ou melhor, extraordinárias iniciativas, que beneficiam
divulgação, esclarecimento, difusão de informações? Ora, caro Watson, elementar,
pois não a temos em sua plenitude. As informações são restritas, selecionadas e
pinçadas ao gosto do seu editor chefe e nas mãos de famílias que não se conta
em mais de uma mão. Todos eram pautados no passado por somente aquilo que vinha
da grande mídia. Os tempos são outros, e se tem por onde checar aquela única
versão apresentada, desde que o interloculor tenha disposição, isenção e
inteligência pra isso. Já tínhamos várias iniciativas isoladas no passado para
expor informações escondidas, onde as mais significativas foram a do governo, o
Portal da Transparência, e a de iniciativa privada a da Transparência Brasil.
Em resumo, a Lei de Acesso à Informação que usufruiremos a partir de hoje, tem
dois formatos: transparência ativa e transparência passiva. A transparência
ativa são todas as informações que os órgãos públicos terão que disponibilizar
em seus sites na internet (informações institucionais, dos servidores, de
auditorias, despesas, ações e programas). Transparência passiva, o interessado
terá que solicitar as informações que precisar ao Serviço de Informação do
Cidadão (SIC), onde deverão ser fornecidos em 20 dias. A Lei determina ainda o
fim do sigilo eterno de documentos oficiais, onde o prazo máximo é de sigilo
por 25 anos para documentos ultrassecretos, 15 anos para secretos e cinco para
reservados, sendo que os ultrassecretos poderão ter o prazo de sigilo renovado
por apenas mais uma vez. Obviamente a estruturação de toda funcionalidade desta
lei passará por etapas de adaptação, melhorias, críticas, enfim, aprendizado.
Mas já pode ser acessado através do Portal do Acesso a Informação e do Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão, assim como nos sites de cada
governo estadual e municipal vão sendo disponibilizados seus respectivos links
para o serviço. Tudo isso pode ser resumido em duas frases ditas hoje pela
presidenta Dilma na posse dos sete integrantes da Comissão da Verdade:
“A força pode
esconder a verdade, mas o tempo acaba por trazê-la à luz. E hoje esse tempo
chegou”.
“O Brasil
merece a verdade. É como se disséssemos que existem mortos sem túmulos”.
E o menino da foto abaixo mostra por onde devemos
buscar informações @@@
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